A Paula achou por bem perguntar-me por cinco filmes de que eu goste particularmente.
Embora nunca tenha participado em nenhuma destas cenas de correntes e tal, acho o tema engraçado e vou listar aqui as minhas escolhas.
Antes de mais um aviso à navegação: eu não sou de todo um cinéfilo inveterado, nem sequer um conhecedor de “bom cinema”, por isso as minhas escolhas vão necessariamente ser um bocado “frouxas”. É a vida! :-)
Para fazer as escolhas optei por um critério muito simples: cinco filmes que, por uma razão ou por outra, acabo por ver e rever repetidamente e não necessariamente os cinco filmes que ache “os melhores que já vi” (até porque essa escolha seria ainda mais difícil).
Os “nomeados” são então:
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“The Nightmare Before Christmas”
É uma tradição minha ver este filme por alturas do Natal (está quase na altura!), todos os anos sem falta. O ambiente, a história, as músicas, tudo se conjuga num filme que acho particularmente delicioso. É comum dar por mim a cantarolar algumas das músicas que constam nele em qualquer altura do ano.
Já agora, não esquecer a versão da “Sally’s Song”, interpretada pela Fiona Apple que foi lançada numa edição especial da banda sonora. Verdadeiramente genial! -
“Everyone Says I Love You”
Sendo um fã incondicional de Woody Allen tinha de ter um filme dele nas minhas escolhas, claro. Agora que foi difícil escolher um de entre eles, isso foi!
Mais um musical, mas com todos os jeitos e trejeitos que adoro no Woody. Uma história simples, sem grandes pretensões, mas um filme que me deixa muito bem disposto e que volta e meia dou por mim com vontade de rever (apesar de não ser, definitivamente, o melhor filme dele); -
“Lost In Translation”
Nem sei muito bem o que mais me atrai neste filme. Acho que é todo o ambiente ligeiramente depressivo e a sensação estranha de que toda a gente anda completamente perdida no que diz respeito à vida e ao que quer dela. Há alguma coisa naquele desespero silencioso, na sensação de que algo está profundamente errado na nossa existência e que falta algo de muito importante, mas não sabemos bem o quê, que faz muito sentido para mim.
A banda sonora também tem um papel muito importante, com músicas que fizeram parte da banda sonora da minha própria juventude, todas elas muito bem escolhidas; -
“High Fidelity”
Música. Escolhas. Listas. Relacionamentos falhados.
Adoro este filme por todas as razões e mais algumas. Por um lado identifico-me de forma assustadora com partes da história e dos personagens –a música é uma das partes mais importantes da minha vida, as mixed tapes que me levavam tardes inteiras a fazer até ficarem perfeitas, muitas delas com objectivos bem definidos, a obsessão pelas listas de músicas com determinados temas…–, por outro lado a ligação da música aos eventos relevantes da nossa vida, em particular aos relacionamentos que vamos tendo, é uma constante da minha própria vida até hoje.
Definitivamente um dos meus filmes preferidos de sempre; -
“Four Weddings And A Funeral”
Bom, se descartarmos o final feliz, este é um filme que me atrai particularmente.
Nesta altura penso que o Hugh Grant ainda não era assim tão conhecido como isso e o seu ar de Britânico resignado com as vicissitudes da vida era bastante credível.
Relacionamentos falhados, histórias tristes que acabam mal, um filme que também “roda” regularmente em tardes frias e chuvosas.
E pronto. Foram os filmes que me vieram à cabeça assim de repente. Por um lado ainda bem que não estive muito tempo a pensar nisto e que não estou em casa com a minha colecção de DVDs à mão, senão iria ser impossível escolher (só de pensar nisso lembro-me, por exemplo, do “Ladyhawke”, do primeiro “Batman” (o do Tim Burton), do “Ghost In The Shell”, do “Dead Man” e… é melhor ficar por aqui mesmo). :-)
Ah! pois, sendo isto uma corrente é suposto eu “passá-la” a mais algumas pessoas mas olhem, tenham lá paciência, mas não vou nomear ninguém em particular. Quem lêr o meu blog e quiser seguir já sabe: escolha cinco filmes de que goste muito e liste-os no seu próprio blog. Divirtam-se! :-)