Dia de frio. Muito frio mesmo. Frio balsâmico para a cara e o olho esquerdo, mas arrasador no que respeita ao joelho esquerdo que descobri também ter lesionado quando caí no gelo…
Oh well, também não andámos tanto hoje, cada vez usamos mais o metro e ele é bem quentinho. Agora a rua… Acho que só devemos ter tido uma horita de temperatura positiva durante o dia e foi de 1°C!
Logo de manhã fomos apanhar o ferry para Elis Island e passámos pela estátua da liberdade. A viagem no ferry, cá fora no deck do topo, para se poder apreciar melhor a paisagem e fotografar convenientemente foi um gelo, mas valeu a pena. Não tanto pela estátua em sí nem pela ilha, mas a vista da Manhattan Skyline vista do rio é mesmo algo de impressionante e de bonito.
B&H, need I say more? É mesmo tudo aquilo que se espera e mais ainda. A parte extremamente curiosa é que quase todos os empregados da loja, desde os assistentes aos caixas são judeus. Tirando o diamond district (mesmo ao lado do apartamento) acho que nunca tinha visto tanto judeu junto. Mas judeus mesmo daqueles com trancinhas e barba comprida e encaracolada e com o chapeuzinho que eles usam (e cujo nome me escapa completamente agora…)
Empire State Building ao cair da noite (que ainda me consegue surpreender de ser tão cedo :) ). Apesar de ter sérios problemas com as alturas, os decks de observação do 86º andar têm uns muros tão altos que não me causaram qualquer problema (e mesmo que causassem, a esta eu não faltava). A subida é que é interessante, o elevador é tão rápido que a partir do 10º já só conta de 10 em 10 andares e com uma cadência impressionante. Os ouvidos é que não gostam nada da diferença brutal de pressão. E a vista de lá de cima a esta hora, já no lusco fusco e depois já totalmente de noite é de cortar a respiração. Que coisa espetacular!
A New York Sky Ride (também no mesmo edifício) também é engraçada, mas para quem gostar aconselho vivamente “the real thing”, aluguem uma viagem de helicóptero que deve ser bem mais interessante.
Finalmente para terminar as explorações num sítio quentinho, o Macy’s. O Macy’s é realmente gigantesco, mas o que me surpreendeu é que ao contrário dos armazéns portugueses, espanhóis ou ingleses (por exemplo) aquilo é mesmo quase só roupa! São andares e andares e mais andares de roupa. Até enjoa!
Mas enfim, sempre deu para descansar o joelho (que me estava a doer já muito) no Starbucks do 3º andar enquanto as meninas experimentavam a roupa toda que queriam… :)
Finalmente ainda conseguimos chegar a tempo para a inauguração/acendimento da árvore de natal do Rockefeller Center, embora com a multidão que lá estava acampada (alguns desde a hora do almoço), não tenhamos conseguido ver a árvore mesmo de perto, só pelo videowall que montaram.
Depois do jantar ainda lá passámos para ver e fotografar a árvore mas ainda estava uma multidão considerável e não deu grande resultado. Talvez amanhã à noite…
Engraçado foi ver a concentração de polícias que se gerou à volta do evento e durou mesmo umas horas depois. Eu nunca tinha visto tanto policia junto na minha vida, em circunstância alguma.
Bom, e amanhã perfilam-se os museus.