Descobri, graças a uns amigos das aulas de dança, que no bar do Inatel em Oeiras (no passeio marítimo) há um senhor que às quintas-feiras toca ao vivo.
Agora bares com música ao vivo há muitos. Não que eu seja grande frequentador, sou mais de ficar em casa agarrado ao computador ou a ler ou assim, mas também verdade seja dita que não conheço assim tantos sítios que realmente me atraiam… Mas adiante, não é isto que eu quero dizer.
O que este bar tem de particular, ou melhor, o que o músico tem de particular é o repertório. É que não se adequa claramente àquilo que se espera de um bar moderno ou jovem, não. O senhor toca coisas como Paul Simon, James Taylor, Don McLean, Rod Stewart (gasp! há sempre qualquer coisa que estraga o arranjinho…) e até músicas dele (mas que podiam perfeitamente ser de um Zeca Afonso). Ou seja, aquelas músicas que os meus pais ouviam quando eu era novo e que ainda hoje acabo por ouvir de vez em quando em casa. Aliás, diga-se de passagem que eu conhecia quase tudo o que ele tocou, excepção feita a um blues que eu quase juro que deve ser Eric Clapton, mas que não posso confirmar porque realmente acho que nunca tinha ouvido.
Clara e assumidamente música de cotas. Mas muito fixe naquele ambiente. E na realidade eu, em termos musicais, oiço (e aprecio) quase tudo.
Pelo que me apercebi ele vai estar por lá mais um mês (era suposto ser apenas durante o verão, mas as pessoas continuam a ir lá e ele está a prolongar a estação). Acho que ganhei programa para as próximas quintas-feiras à noite. E, ainda por cima, até o horário é fixe: das 21h30 às 23h00, mesmo bom para me levantar cedo e ir ao ginásio à sexta de manhã! (Enfim, a mentalização é tudo, não é?)