Aviso à navegação: post intimista e obscuro, podem ignorar em segurança.
Terminaram as minhas férias de verão.
Viajar é, provavelmente, a maior das minhas paixões, sempre que posso aproveito as férias para viajar e conhecer sítios novos ou rever locais que me agradam particularmente. Pode-se dizer que é o meu maior hobby.
Habitualmente volto das minhas viagens de férias de rastos, depois de calcorrear muitos quilómetros seja onde for que tenha estado. Cansado mas feliz, claro.
No entanto, desta vez optei por umas férias mais “tradicionais”.
Andei por Portugal –uns dias em Caminha, uns dias no Algarve e finalmente uns dias no Alentejo– e fiz sobretudo descanso.
Fiz muita praia (muito mais do que costumo no verão inteiro!), passeei, descansei muito, até dei por mim a dormir sestas de tarde, algo que nunca fiz na vida sem uma razão extrema.
Foi bom.
Mas isso não foi sequer o melhor. Estas férias foram uma altura de reavaliação e de reencontros.
Há alturas na vida em que é preciso parar e pensar. Esta foi uma delas e, até ver, correu muito bem. Agora é fazer os reajustes necessários e mudar atitudes e, sobretudo, o modo de encarar alguns pormenores da vida do dia a dia.
É preciso dar a importância ao que é realmente importante e deixar o que é secundário nesse papel.
Se isso for feito tudo o resto acaba por encaixar no seu lugar devido e as mudanças mais positivas acontecem por si.
Eu avisei que era intimista e obscuro… É o mood das férias. :-)
Mudanças (para melhor) esperam-se e desejam-se. E as melhores são as que acontecem espontaneamente, sem forçar. Sinto que se avizinha uma época boa.
E em Outubro New York, New York de novo!