Hoje de manhã fui até Lisboa, levar a Tuxa ao emprego. Como é natural numa manhã de Agosto havia pouca gente na estrada, maravilha.
Ao contrário do que é normal as praias não estavam cheias. Mas para isto há uma boa razão: o mau tempo que temos tido, supostamente devido ao tal furacão que chegou cá já desfeito.
Agora, aquilo que me chamou a atenção foi o facto de haver alguém na praia. E não era assim tão pouca gente.
Sendo este um país de clima ameno, as pessoas consideram (normalmente) dias como os de hoje como sendo dias de “mau tempo”.
Mas ainda assim, estando nós hoje longe do calor que é habitual haver no verão, as pessoas foram para a praia (em menor número, sim, mas foram).
O que me leva a pensar que realmente a questão da adequação das condições climatéricas a certas actividades é muito mais subjectiva do que se quer perceber.
Ou seja, quando em Abril ou, por vezes, até em Março eu (e sobretudo a Tuxa) fazemos praia é vulgar haver as maiores reacções de espanto (“O quê praia? Já?” ou “Bem, deviam estar mortinhos pela praia para fazer uma coisa dessas…” ou até “Mas vocês estão doidos?!”) quando na realidade o que nós fizemos foi aproveitar aqueles dias maravilhosos que por vezes ocorrem nessa altura. Ao contrário, por exemplo, das pessoas que foram hoje para a praia, num dia bem fresco, totalmente nublado e chuvoso.
Qual é a diferença então? Simples: é que hoje é dia 11 de Agosto, pleno verão. E no verão faz-se praia. E Março/Abril é inverno e no inverno veste-se roupa quente e vai-se ao centro comercial ou fica-se em casa, mas peloamordedeus não se faz praia! Não é adequado…
É engraçada a psicologia das estações… :-)